As pesquisas acadêmicas vêm salientando que a formação de educadores se dá na lógica monocultural, lógica fruto da modernidade, que almeja a homogeneização. Os educadores formadores nessa lógica têm dificuldade de questionar as práticas que discriminam, inferiorizam, estereotipam e rotulam como incapazes os alunos que não provém da cultura hegemônica, notadamente, as culturas indígenas, afro-brasileiras e populares.
Além das pesquisas acadêmicas, os movimentos sociais, sobretudo, indígenas, movimentos sociais negros e de educação popular vem denunciando o caráter monocultural da formação de educadores, forjando um conjunto de leis que procuram fazer da formação de educadores um espaço que qualifique para a heterogeneidade, que forme os educadores para que estes sempre questionem os processos de discriminação que ainda ocorrem com negros, indígenas e grupos populares.
O VII Seminário Regional Diálogos Interculturais, Currículo e Educação de Fronteira Étnico-Racial: Por uma Pedagogia Decolonial visa o debate, em parceria com os professores e professoras do estado do Mato Grosso do Sul, esse que é marcadamente um estado da diferença e da diversidade em sua constituição social, sobre os limites de uma formação antirracista e de valorização da pluralidade cultural.
Data e Hora:
09 a 15 de novembro; para consultar horários, acessar o site.
Local:
Híbrido – Avenida Costa e Silva - Campo Grande, Mato Grosso do Sul, com transmissão online
Valor:
Gratuito